Mano de Baé
Ficha do Artista
Nome: Evilásio Leão Machado (Mano de Baé)
Região: Tracunhaém, Pernambuco, Brasil
Estilo: Arte Popular, Cerâmica Tradicional
Materiais e Técnicas: Modelagem de barro à mão; criação de peças figurativas e esculturas inspiradas em personagens do folclore nordestino, como maracatus, sereias e orixás.
Temáticas: Cultura popular nordestina; influências afro-brasileiras; celebração das tradições locais e da espiritualidade do Nordeste.
Atividades Paralelas: Músico de coco de roda, uma expressão tradicional pernambucana que complementa sua obra visual com dinamismo e expressividade.
Universo Artístico: Herdeiro da tradição cerâmica de Tracunhaém, Mano de Baé combina herança familiar, raízes culturais e uma abordagem contemporânea, moldando o barro para narrar histórias e preservar a identidade do Nordeste brasileiro.
Evilásio Leão Machado, conhecido como Mano de Baé, é um ceramista e músico natural de Tracunhaém, Pernambuco, um dos polos mais importantes da arte popular nordestina. Filho do renomado Mestre Baé, Mano cresceu no ambiente rico em cultura e criatividade do ateliê de seu pai, onde deu os primeiros passos no ofício da cerâmica e desenvolveu sua paixão pelas tradições locais.
Desde jovem, Mano mostrou habilidade na modelagem do barro, criando esculturas que retratam personagens do folclore nordestino, como maracatus, sereias e orixás. Suas peças, marcadas por um estilo figurativo expressivo e enraizado nas tradições afro-brasileiras, são uma celebração vibrante da cultura popular do Nordeste. A influência da música e do ritmo também está presente em sua obra, refletindo sua atuação como músico de coco de roda, uma expressão cultural pernambucana que enriquece ainda mais o dinamismo de suas criações.
Mano de Baé utiliza sua arte como forma de preservar e transmitir a herança cultural de Tracunhaém, mantendo viva a tradição cerâmica da região enquanto dialoga com temas contemporâneos.
Combinando a arte visual e musical, Mano de Baé representa a força e a diversidade do imaginário nordestino, oferecendo ao público obras que narram histórias, exaltam a espiritualidade e conectam passado e presente. Sua trajetória é um exemplo de como a arte popular pode ser uma ponte poderosa entre tradição e inovação.
